sábado, 8 de dezembro de 2012

Educação Notícias


Educação

Reforço escolar beneficia mais de 225 mil alunos em 2012

 07/12/2012 - 13:54h - Atualizado em 07/12/2012 - 13:54h
 » Alícia Barroso
Aulas de Português e Matemática acontecem no contraturno e vêm fazendo a diferença na vida dos estudantes

Em 2012, 225.989 alunos das escolas estaduais puderam aprender ainda mais com as aulas de reforço escolar. O número representa quase 25% dos estudantes da rede. A iniciativa ajudou muitos alunos que apresentavam dificuldade nas disciplinas de Português e Matemática a melhorarem suas notas.

O reforço escolar beneficia estudantes do Ensino Fundamental - por meio do Programa Mais Educação (do governo federal) - e das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, por meio de uma parceria da Secretaria de Estado de Educação com a Fundação Cecierj. Além disso, os alunos também puderam avançar em seu desempenho participando do Superação Jovem, uma parceria com o Instituto Ayrton Senna, que tem foco em leitura.

Os alunos que participam do reforço ficam mais tempo na escola, pois as aulas acontecem no contraturno. No total, são quatro tempos semanais (dois de Português e dois de Matemática), nos quais os professores utilizam um material desenvolvido especificamente para o projeto.

- As aulas estão contribuindo de maneira significativa para a melhoria do desempenho escolar do aluno – destacou Patrícia Alexandre, coordenadora de Ensino Médio da Seeduc.

A partir de 2013, o reforço em parceria com a Fundação Cecierj será ampliado, já que passará a atender também aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio.

Os professores também recebem uma formação diferenciada para ministrar essas aulas.

- Os docentes recebem formação mensal de 16 horas, sendo 8h presenciais e 8h à distância. Eles recebem uma boa orientação para que possam desenvolver o trabalho com os alunos – explicou Patrícia.

As escolas que recebem o reforço escolar são selecionadas por meio do Saerjinho, avaliação diagnóstica realizada bimestralmente pelos alunos da rede estadual que busca melhorar a qualidade de ensino.

CENTENÁRIO DE LUIZ GONZAGA CEJRF EM 06/12/12





















quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Bonificação por resultados

 05/12/2012 - 11:50h - Atualizado em 05/12/2012 - 11:50h
Conheça as diretrizes para o próximo ano

A Secretaria de Estado de Educação fará alterações no sistema de bonificação por desempenho deste ano, que valerão para a gratificação de até três salários-base adicionais que serão pagos em 2013. Para receber o bônus, o servidor deverá cumprir integralmente todas as normas. A medida visa promover a melhoria no processo de ensino e aprendizagem do Sistema Educacional do Estado do Rio de Janeiro, além de valorizar os profissionais da educação e garantir a eficiência do ensino prestado nas unidades escolares da rede estadual.

Atualmente, fazem jus à Bonificação por Resultados os servidores públicos efetivos da Seeduc, em exercício nas Regionais Pedagógicas, Regionais Administrativas, Diretoria Especial de Unidades Escolares Prisionais e Socioeducativas (Diesp), Coordenações de Gestão de Pessoas das Regionais e unidades escolares de Educação Básica de Ensino Fundamental, Ensino Médio, Médio Integrado à Educação Técnica de Nível Médio e Educação de Jovens e Adultos presencial e os professores do Programa de Aceleração de Estudos.

Entre as mudanças está a inclusão da Equipe de Acompanhamento e Avaliação da Inspeção Escolar para o recebimento do bônus. Além da redução da régua de meta de 80% para 70% de ID (Indicador de Desempenho no Saerj) para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) presencial de cada escola do estado. Já 90% das unidades escolares vinculadas à regional deverão alcançar, no mínimo, 95% da meta de ID de cada escola de ensino regular.

O secretário Wilson Risolia comentou que as alterações visam a melhoria da qualidade de ensino e que a meta para 2013 é estar entre os cinco melhores estados no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

- Hoje, podemos dizer que mais de 85 mil servidores da Seeduc tentam atingir os resultados para ganhar o bônus adicional. Em 2012, cerca de 22 mil funcionários da Seeduc, das escolas, receberam bônus. Em 2013, a ideia é duplicar esse número.

Para atingir as metas e ganhar a gratificação, as escolas terão que seguir regras para serem elegíveis. O superintendente de Desenvolvimento de Pessoas, Antoine Lousao, destaca a importância das avaliações diagnósticas propostas pela Seeduc.

- A escola tem que trabalhar em equipe. O professor precisa lançar as notas e os diretores têm que acompanhar o processo de avaliação dos alunos. Além disso, vale ressaltar a extrema importância do Saerj e Saerjinho.

Para o cálculo da Bonificação por Resultados, são considerados o Indicador de Desempenho (ID) e o Indicador de Fluxo Escolar (IF), atribuindo-se pesos diferenciados de acordo com o cargo/ função exercido, conforme prevê a resolução.

A Seeduc manteve a regra de excluir o professor que boicotar a avaliação do recebimento de bônus por desempenho. A escola também perde a gratificação, mesmo atingindo a meta, se prejudicar o exame.

Convite de formatura


A Direção do Colégio Estadual João Rodrigues França, tem o prazer de convidar
         V. Sª e Exmª Família para assistirem as solenidades de Formatura, que se realizará
no dia 21/12/2012 a partir das 20:00 horas nas dependências do colégio.
Convidamos para o Culto no Ginásio poliesportivo, dia 11/12 às 19:30 horas
e a Missa em Ação de Graças dia 16/12 na Capela Senhor Bom Jesus
às 17:00 horas .


 






Concludentes do Ensino Médio


1-   Abraão Vargas de Amorim
          2-   Camila da Conceição Nascimento
3-   Cristiane de Paula Milato
4-   Daniele Salino Rosa
    5-   Fabiano Ferreira Tiradentes
6-   Gabriel Rodrigues Ribeiro
7-   Gleison da Costa Oliveira
8-   Míriam Aparecida do Carmo Lucas
9-   Natália Filomena Generoso Nunes
                          10-Nayara Vieira Moreira


sábado, 1 de dezembro de 2012

consulta virtual ao Currículo Mínimo

Educação

Notícias


Começou ontem (26/11) a consulta virtual ao Currículo Mínimo

 26/11/2012 - 13:28h - Atualizado em 27/11/2012 - 08:47h
Prazo termina no dia 07 de dezembro

A Secretaria de Estado de Educação realizará a Consulta Virtual ao Currículo Mínimo da Área Pedagógica do Curso Normal em Nível Médio, de 26 de novembro a 07 de dezembro.

O Currículo Mínimo é um documento que define competências e habilidades mínimas que, idealmente, deveriam ser desenvolvidas pelos alunos da rede estadual. É um instrumento que estabelece um padrão básico, com o que é essencial e que deve ser ensinado-aprendido bimestralmente em cada disciplina, a cada ano escolar.

Tendo em vista a importância desse documento, todos os docentes que atuam nas unidades escolares que contemplam esta modalidade estão convidados a participar da consulta virtual, no endereço eletrônico: http://projetoseeduc.cecierj.edu.br/principal/consulta-virtual.php.

Nesse ambiente virtual, os professores poderão registrar suas críticas, sugestões e elogios a qualquer ano/série de cada disciplina. Mais esclarecimentos podem ser obtidos pelo e-mail: curriculominimo@educacao.rj.gov.br.

Reunião pedagógica






Dilma veta pulverização dos royalties e garante verbas do Rio

Dilma veta pulverização dos royalties e garante verbas do Rio

Educação vence e sai do impasse com mais verbas. Medida tem objetivo de evitar erros dos grandes exportadores de petróleo, afirma ministro

POR Aurélio Gimenez
Rio -  A população do Rio de Janeiro venceu. A imagem do Brasil no mundo, também. Nesta sexta-feira, a presidenta Dilma Rousseff sancionou com veto o Projeto de Lei 2.565, que muda regras de distribuição dos futuros recursos de petróleo.

Ela vetou integralmente o Artigo 3º para preservar contratos já assinados para os royalties. A decisão atendeu à reivindicação dos governadores dos estados produtores, principalmente Sérgio Cabral (PMDB) e Renato Casagrande (PSB), que comandaram segunda-feira grande manifestação em defesa do respeito aos contratos vigentes.

O governo também decidiu editar Medida Provisória (MP) na qual destina para a Educação 100% dos royalties de estados e municípios provenientes dos contratos futuros de exploração de petróleo, tanto no regime de concessão como no de partilha.
Foto: Antonio Cruz / ABR
Os ministros Edison Lobão, Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante foram os representantes da presidenta Dilma no anúncio do veto parcial ao projeto que distribuía os royalties | Foto: Antonio Cruz / ABR
As novas regras de distribuição, aprovadas pelo Congresso, valerão para contratos assinados a partir da publicação da MP.

Em nota curta, o governador Sérgio Cabral agradeceu à presidenta: “O anúncio pelo Governo Federal de que foram vetados todos os dispositivos do projeto de lei que implicavam em mudanças de regras de contratos já celebrados é a confirmação de que no Brasil vigora o Estado Democrático de Direito. O Rio de Janeiro agradece à presidenta Dilma”.

Ministros anunciam

O anúncio do veto foi feito em entrevista coletiva no Palácio do Planalto pelos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Aloizio Mercadante (Educação), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Edison Lobão (Minas e Energia) na tarde desta sexta-feira. Era o último dia da presidenta para sancionar o projeto.

Agora, com o fim do impasse e a publicação da lei, o governo pode retomar as licitações para a produção dos novos campos de petróleo.

Decisão para respeitar contratos em vigor e, sobretudo, a Constituição

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, considerou o veto total ao Artigo 3º do projeto de lei como o mais significativo e teve como premissas o respeito à Constituição e aos contratos assinados.

“O veto colocado ao Artigo 3º na lei criada pelo Congresso resguarda exatamente os contratos estabelecidos e também tem o objetivo de fazer a correção das distribuições dos percentuais de royalties ao longo do tempo”, afirmou a ministra.

Segundo Gleisi, a presidenta procurou conservar em sua grande maioria as deliberações do Congresso, garantindo contudo a distribuição de recursos para a educação brasileira.
Foto: Marcelo Régua / Agência O Dia
Na Cinelândia, tradicional reduto boêmio do Rio, cariocas festejaram o veto | Foto: Marcelo Régua / Agência O Dia
A nova lei e a Medida Provisória que corrige o erro na distribuição dos recursos (somaria 101% em 2017) e destina os novos recursos à Educação serão publicadas no Diário Oficial da União de segunda.

Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão disse que o veto não significa “nenhum desapreço ao Congresso, mas, sim a defesa de dispositivos constitucionais que asseguram a preservação de contratos”.

Educação vence no impasse

A decisão da presidenta Dilma Rousseff de vincular todos os recursos dos royalties do petróleo, obtidos a partir da exploração dos novos poços no regime de concessão, à educação é uma vitória não só do Rio de Janeiro, mas de todo o país.

Com a medida, o governo destina toda receita dos royalties da União, dos estados e dos municípios para o setor de educação. Assim, a presidenta viabiliza a proposta de investir no setor 10% do Produto Interno Bruto (PIB), que havia sido alterada pela Câmara.

A Medida Provisória também muda o destino dos recursos do Fundo Social, criado para garantir investimentos dos recursos do pré-sal em diferentes áreas do governo federal. Pela nova regra, 50% vão obrigatoriamente para a educação e o restante será usado em projetos de saúde e meio ambiente.
Foto: Marcelo Régua / Agência O Dia
Nem o engarrafamento das sexta-feiras abalou o clima de festa no Rio | Foto: Marcelo Régua / Agência O Dia
Ministro da Educação, Aloizio Mercadante afirmou que a nova lei será um “legado futuro para as próximas gerações”. Segundo ele, o governo não quer “repetir os erros das grandes nações exportadoras de petróleo”.

O ministro disse que a decisão da presidenta tem um “grande significado histórico”. “Os royalties, a partir das futuras concessões, irão para a educação. Isso envolve todas as prefeituras do Brasil, os estados e a União, porque só a educação vai fazer o Brasil ser uma nação efetivamente desenvolvida”, afirmou.

Prefeita de Campos, Rosinha Garotinho comemorou o veto da presidenta Dilma. Ela também apoiou a decisão de vincular os recursos futuros à educação.

“Dilma fez justiça com os municípios produtores. A decisão oferece credibilidade aos investidores internacionais, pois os contratos não serão quebrados”, afirmou a prefeita.

Prefeito de Macaé, Riverton Mussi comemorou a decisão de Dilma: “O veto representa bom senso e mostrou que nossa luta teve resultado favorável. É reconhecimento da importância dos royalties para municípios impactados”.

Veto ao artigo 3º
Com o veto ao artigo 3º do projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados, os estados produtores — Rio, Espírito Santo e São Paulo — mantiveram suas receitas no regime de concessão, obtidas com a produção dos poços atuais.

Poços do pré-sal
Pela Medida Provisória, que será publicada na segunda-feira, o governo manteve a distribuição definida pelo Congresso Nacional para os futuros campos de exploração de petróleo, tanto no regime de concessão quanto no regime de partilha.

Arrecadação menor

Nestes novos campos, que serão licitados a partir do próximo ano, os estados e municípios produtores terão uma arrecadação menor. Já os estados e municípios não produtores aumentarão suas receitas. Os estados produtores também perdem na partilha, pois as participações especiais — valores pagos pelo excedente da produção de um campo — deixam de existir.

Novos campos

Nos campos futuros, os estados produtores têm a receita diminuída de 26% (atuais) para 20% em 2013. Os municípios produtores passam dos atuais 26,25% para 15%, em 2013, chegando a 4%, em 2020. A União sai de 30% para 20%. E, os municípios afetados de 8,75% para 2%.

Já os estados não produtores passam dos 7% atuais para 21% (2013) e 27% (2020). Os municípios não produtores saem de 1,75% para 21% e 27%.

Deputados prontos para evitar derrubada do veto

Os parlamentares fluminenses comemoraram a decisão da presidenta Dilma Rousseff em relação ao projeto de lei, que redistribui os recursos dos royalties de petróleo.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que adotou uma postura equilibrada também em relação aos demais estados brasileiros ao manter a posição do Congresso Nacional. Segundo ele, não há motivos para querer tentar derrubar o veto da presidenta.

Deputado do PSDB, Otávio Leite considerou muito importante aplicar os recursos futuros na educação. Ele disse acreditar que os parlamentares dos estados não produtores não ficarão satisfeitos com a medida e que deverão se mobilizar para derrubar o veto.
“Caberá à base do governo evitar esse movimento. Espero que tenha chegado a um ponto final”, acrescentou.

Vice-líder do governo na Câmara, Hugo Leal (PSC-RJ) também considerou a decisão equilibrada. “A presidente Dilma Rousseff mostrou sensatez e coerência ao vetar o artigo que redistribuía os royalties de áreas já licitadas.Vencemos uma batalha, mas é preciso manter a mobilização no Congresso”, afirmou.

Leal lembra que para derrubar um veto presidencial são necessários votos de 257 deputados e 42 senadores, ou seja, maioria absoluta nas duas Casas.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) declarou que a Dilma permaneceu fiel ao compromisso de respeitar os contratos.

Segundo ele, com a medida, a presidenta resolve os problemas da educação brasileira, que se arrastavam há décadas. “São essas atitudes que reforçam sua liderança”, disse Molon.